A apatia eclesial e a altiva ação governamental levam o povo de Deus a uma letargia generalizada do significado prior da Santa Missa. Chegamos ao ponto de observar fiéis distantes dos preceitos dominicais e acreditar que “tudo bem permanecer no conforto de casa, pois eu vejo pela internet”.
É triste a realidade do contra-testemunho e da inversão de valores. Quando muitos deram a vida, para levar a palavra de Deus ao ocidente e ao oriente, hoje, contudo, vemos “profissionais” da Igreja transparecendo a indiferença em impor, questionar e mostrar a ação evangelizadora da Igreja: indiscutível e de essencialidade prioritária.
A COVID 19 é uma realidade aqui e no mundo, atinge homens e mulheres, independentemente de idade, e se dissemina todos os dias da semana.
Qual a ciência que determina se uma ou duas missas no domingo irá causar ou é causa de disseminação de doenças infectocontagiosas?
O termo “crescimento assustador”, revela o óbvio, pois, se sabemos que a contaminação é de modo geométrico, como imaginar que o crescimento não seria exponencial? Talvez, se houvesse algum pleito, poderíamos ter uma decrescente contaminação e nossas igrejas lotadas de políticos e politicagem para inflar a crítica libertina.
Se “a doença tem batido à nossa porta de modo contundente”, dessa maneira, qual porta que ela não bate? A dos ônibus? A dos mercados? A dos PetShops?
A doença é comunitária, contagiosa e devemos nos prevenir e nos cuidar. Apesar de que, mesmo fazendo tudo isso, poderemos ser contaminados.
Mas a certeza de ter nossa Igreja aberta, com sacramentos diários e pronta para nos levar ao céu, é ter o alívio que, não obstante questões de vida ou morte, a salvação está ao nosso alcance.
Da Confraria Dom Expedito Lopes