O governo vai utilizar outros métodos para comprovar que o beneficiário está vivo
Na última quarta-feira (2), o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), José Carlos Oliveira, informou que os cidadãos não precisarão mais sair de casa para fazer a prova de vida. Em virtude disso, o governo irá utilizar outros tipos de dados para confirmar se a pessoa está viva.
Ainda não há previsão de quando as mudanças começam a valer, já que o governo informou apenas que a medida entrará em vigor quando for publicada no “Diário Oficial da União”. Oliveira informou ainda que, caso o governo não encontre dados necessários para comprovar que a pessoa está viva, um representante do governo irá à residência dela para a prova biométrica.
A prova de vida é obrigatória para aposentados, pensionistas e para quem recebe benefícios do INSS por meio de conta corrente, poupança ou cartão magnético. O procedimento serve para evitar fraudes e garante a manutenção do pagamento.
O que muda?
O presidente do INSS explicou alguns dos meios que o governo irá utilizar para comprovar que uma pessoa está viva. Estes procedimentos serão aceitos como prova de vida do beneficiário:
• se o cidadão tirar ou renovar o passaporte;
• se o cidadão tirar carteira de identidade ou renovar o documento;
• se o cidadão votar;
• se o cidadão fizer transferência de veículo;
• se o cidadão fizer empréstimo consignado.
Além dos itens citados, também serão aceitos como prova de vida:
• emissão ou renovação de carteira de motorista;
• registros de vacinação;
• registro de consultas no SUS.
NE10 Interior