A Compesa está classificada como finalista do Prêmio ANA 2023, que reconhece inciativas de cuidado com as águas e o saneamento básico no Brasil. A Companhia concorre na categoria “Governo” com o projeto Sistema de Reuso de Efluentes, instalado na ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) Rendeiras, em Caruaru. A iniciativa permite que parte do esgoto tratado com redução de 97% dos poluentes seja reaproveitado. A edição deste ano da premiação será realizada no dia 6 de dezembro, em Brasília (DF), e conta com projetos de todas as regiões do país, divididos em 10 categorias.
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O Prêmio ANA é o mais tradicional do setor de saneamento e é realizado há 17 anos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). A Compesa concorre com um projeto do Ceará e outro do Mato Grosso do Sul. Foram 618 projetos enviados de todo o Brasil, dos quais 30 foram classificados para a última etapa. A indicação é feita a iniciativas que se destacam pela contribuição para a promoção da segurança hídrica, gestão e uso sustentável dos recursos hídricos.
“Recebemos a notícia da indicação ao prêmio com imensa alegria. É um reconhecimento ao compromisso da Companhia com as questões socioambientais do nosso estado e motivo de orgulho”, comemorou o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Denis Mendes.
Em junho deste ano, o sistema de reuso de efluentes de Caruaru passou por um processo de requalificação, com o objetivo de aumentar a sua capacidade e melhorar a qualidade do efluente (resíduo proveniente do tratamento de esgoto) final. Na unidade, parte do esgoto tratado com redução de 97% dos poluentes passa por um novo processo de tratamento para ser reaproveitada. Na estação, são acrescentados processos de coagulação, filtração e desinfecção final. Após esta etapa, o efluente é reservado em seis caixas de 10 mil litros cada para a distribuição de 360 mil litros de água de reuso por dia.
Trata-se de uma operação sustentável que não gera resíduos. A limpeza dos filtros é realizada com a própria água de reuso e o efluente resultante da lavagem volta para ser tratado junto com o esgoto que chega à estação. A água produzida já é usada na limpeza da unidade, na irrigação de canteiros da própria ETE, campo de futebol e paisagismo na ETE Rendeiras, além de projetos de pesquisa com instituições de ensino, na produção de mudas ornamentais e florestais, através de convênio com parceiro privado. O sistema possui potencial para ser aproveitado na irrigação de praças, áreas verdes e parques públicos da cidade, na indústria e para outros usos não nobres. A iniciativa visa a redução do uso da água potável na região do Agreste, que tem a menor disponibilidade hídrica por habitante no país.
AUTORES DO PROJETO
Denis Fernando da Silva Mendes
Fábio Martins da Silva
Fernando Antônio da Silva
Fernando Gonçalves Soído
Getúlio Paulino Alcântara Pereira
Leonardo Manoel de Melo
Rildomiro Carmo de Andrade
Umberto Batista de Holanda