Poder 360 – O presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim –conhecido como Chorão– disse na 4ª feira (14.fev.2024) que não haverá uma paralisação de caminhoneiros em favor de Jair Bolsonaro (PL) no ato convocado pelo ex-presidente em 25 de fevereiro.
Segundo Chorão, a manifestação do dia 25 será de cunho bolsonarista e a categoria não tem o desejo de vincular suas pautas ao ex-presidente. O líder afirmou que haverá caminhoneiros no ato político, mas eles estarão manifestando apenas suas vontades pessoais.
“Esse ato do dia 25 é um ato bolsonarista, claro que o cidadão tem todo direito de se manifestar e eu acho que várias pessoas vão se manifestar, vários caminhoneiros também vão se manifestar que apoiam o ex-presidente da República, mas nós temos um segmento dividido que também apoia o atual governo que está na administração”, disse Chorão em vídeo gravado para o jornal Diário do Paraná.
Chorão também disse que tem recebido diversas mensagens sobre boatos de que os caminhoneiros farão uma paralisação durante a manifestação. Ele negou e disse que a categoria não será usada como “massa de manobra”.
“Pessoal vamos para de usar a categoria como massa de manobra, caminhoneiro precisa lutar pela nossa demanda e não em prol de candidato A ou B”, declarou.
Ao Poder360, Chorão repetiu que o segmento não será usada para campanhas políticas e que está focado em organizar os caminhoneiros de forma a conquistar melhorias para a categoria. “Mais uma vez estão tentando usar o nosso segmento para defender atores políticos”, disse Chorão.
ATO DE BOLSONARO
Na 2ª feira (12.fev), Bolsonaro convocou seus apoiadores para um ato “em defesa do Estado democrático de direito” em 25 de fevereiro, às 15h, na av. Paulista, em São Paulo. Segundo ele, a manifestação será para se defender de “todas as acusações” que têm sofrido nos últimos meses.
Bolsonaro é alvo da operação Tempus Veritatis. Na 5ª feira (8.fev), a PF (Polícia Federal) cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e seus apoiadores por suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência da República.
Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Bolsonaro pediu para apoiadores não levarem cartazes e faixas “contra quem quer que seja”. O ex-presidente ainda pediu para as pessoas que forem comparecer usarem roupas nas cores verde e amarelo.