Investigação indica que ainda há trabalho a se fazer nesta área pela ferramenta de Inteligência Artificial.
Um estudo levado conduzido por investigadores do Brigham and Women’s Hospital da Escola de Medicina Harvard, nos EUA, indica que os planos de tratamento contra o câncer gerados pelo ChatGPT ainda têm muito que melhorar antes de poderem ser usados eficazmente.
O estudo indica que a ferramenta de Inteligência Artificial (IA) apenas é capaz de produzir planos de tratamento cheios de erros. Na análise dos investigadores foi concluído que um terço das respostas verificadas contém informação incorrecta.
Pior ainda, diz o site Business Insider que foi verificado que o ChatGPT tem tendência para misturar informações corretas e incorretas, o que torna mais difícil verificar o que está certo.
“[O ChatGPT] escreve por vezes com tanta certeza que parece fazer sentido e a forma como mistura informações corretas e incorretas é potencialmente perigosa”, afirma uma das autoras do estudo, Danielle Bitterman. “É difícil mesmo para um especialista identificar qual é a informação incorrecta”.
Mesmo que ferramentas de IA como o ChatGPT tenham tido um desenvolvimento assinalável nos últimos meses, fica então claro que ainda têm um longo caminho a percorrer – pelo menos no que diz respeito a tratamentos oncológicos.
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