Conhecida por sua luta ao lado dos servidores públicos municipais desde o seu primeiro mandato, ainda no final dos anos 80 e início dos 90, a vereadora Célia Galindo, do PSB, vem sendo a principal voz em defesa dos funcionários da Secretaria de Saúde de Arcoverde que tiveram sua insalubridade cortada pela metade ou simplesmente extinta. A vereadora destaca que o governo erra quando toma atitudes sem a devida transparência.
– Nunca se viu isso em nossa cidade. Sou vereadora de nove mandatos, tive grandes embates no passado com outras gestões, mas essa tem conseguido se superar sendo a mais ruim de todos os tempos. Nada contra o prefeito, uma pessoa boa, mas que não consegue governar, fazer política, gerir a cidade como deve ser feito e quem paga o preço disso é o servidor, inclusive perdendo dinheiro, o que é muito triste, disse a vereadora Célia Galindo do PSB.
O problema surgiu no início deste mês, quando os servidores da saúde viram seus contra cheques reduzidos em até R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) com o corte da insalubridade que atingiu cerca de 240 funcionários segundo revelou o presidente do Sintema, Caio Magalhães. Ele alertou ainda que os que ficaram com a gratificação passaram a ter o valor mínimo, de 20%, de forma linear. Os sindicalistas cobram o estudo que a Secretaria de Saúde contratou para fazer o estudo da insalubridade na área.
Assim que o caso estourou, a vereadora Célia Galindo esteve ao lado dos representantes do sindicato e outras lideranças políticas na sede da Secretaria de Saúde em busca de respostas para os cortes e cobrando que a Prefeitura pagasse a todos os servidores da saúde a insalubridade que lhes são de direito até que se aprove nova lei redefinindo essa questão.
“Temos inúmeras pessoas, famílias, que vivem hoje à sombra da prefeitura, tomando o lugar de quem sabe e precisa trabalhar. Pra completar, ainda temos a família do prefeito que dizia não precisar da prefeitura, pendurada nos ganchos oficiais”.