O trabalho de reflorestamento desenvolvido pela Compesa em todo o Estado caminha com boas perspectivas de expansão. Para este ano, a Companhia tem meta de finalizar as obras de modernização do Viveiro Florestal de Bonito, que mantém em operação há 20 anos, e projeta o plantio de espécies da Mata Atlântica e Caatinga em novas áreas e, ainda, a preservação de outras já vegetadas. O planejamento da Companhia com trabalhos voltados para o reflorestamento e a proteção de áreas vegetadas em Pernambuco representará uma cobertura de 93 hectares de área verde em 2021.
Entre os investimentos para expandir as ações ambientais desenvolvidas, a Compesa executa as obras de reforma do viveiro de reflorestamento em Bonito. Os serviços incluem modernização da estrutura, criação de novos espaços destinados aos canteiros, ampliação de espaço produtivo, além da criação de áreas como um centro de educação, câmara fria para estocagem de sementes e trilha ecológica. A requalificação do viveiro recebe um investimento de R$ 1 milhão, recurso financiado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), com previsão de conclusão para abril de 2021. O equipamento terá capacidade produtiva de 170 mil mudas de espécies nativas.
Esse mês, 2 mil mudas originárias do viveiro da Compesa em Bonito serão transferidas para quase sete hectares no município de Palmares, uma área equivalente a quase sete campos de futebol. Além das atividades em Bonito, a Compesa mantém em funcionamento um segundo viveiro florestal no Agreste, no município de Poção. Este tem capacidade produtiva de 30 mil mudas e no espaço são cultivadas as espécies nativas da Caatinga. A diretora de Desenvolvimento e Sustentabilidade da Compesa, Camilla Godoy, explica a dinâmica das atividades realizadas pela Companhia de reflorestamento. “As mudas cultivadas pela Compesa nos viveiros são transferidas para as áreas de reflorestamento quando atingem uma média de 70 centímetros. No local de destino, é realizado um trabalho de preparação do terreno e, depois do plantio, a irrigação, combate a doenças e pragas e o acompanhamento técnico. A Compesa segue com a manutenção da área em média por 36 meses até o estabelecimento do plantio”, explica Camilla.
Além do plantio direto, de mudas florestais nativas, a Compesa desenvolve, ainda, outras metodologias de preservação ambiental, a exemplo da regeneração natural, que diz respeito a manter uma área de modo que a vegetação nativa se recupere naturalmente, e, também, a manutenção de áreas vegetadas, onde a Companhia arrenda uma área coberta por vegetação natural e a mantém protegida.
Para Camilla, ações integradas são a chave para o equilíbrio ambiental. “De modo geral, as empresas de saneamento têm atuado de forma integrada para melhorar a situação ambiental e dos recursos hídricos, uma filosofia já incorporada às ações da Compesa. Investimos no caminho que acreditamos ser o mais harmonioso para o homem e a natureza, e o retorno é, sem dúvida, mais qualidade de vida para todos”, finaliza.