Os tipos de câncer mais comuns entre as crianças

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Genecy Mergulhao
Os tipos de câncer mais comuns entre as crianças

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Os tipos de câncer mais comuns entre as crianças 

O crescimento do câncer infantil é uma grande fonte de preocupação para as organizações de saúde em todo o mundo. O instituto Childhood Cancer International (CCI) informa que 400.000 crianças e adolescentes com menos de 20 anos são diagnosticados com a doença todos os anos.

Saiba mais sobre os tipos mais comuns de câncer infantil e como tratá-los.

Os tipos de câncer mais comuns entre as crianças –

O crescimento do câncer infantil é uma grande fonte de preocupação para as organizações de saúde em todo o mundo. O instituto Childhood Cancer International (CCI) informa que 400.000 crianças e adolescentes com menos de 20 anos são diagnosticados com a doença todos os anos.

Na galeria, saiba mais sobre os tipos mais comuns de câncer infantil e como tratá-los.

Estimativa de casos – Em 15 de fevereiro de 2018, o instituto Childhood Cancer International (CCI) afirmou que cerca de 215.000 casos de câncer são detectados todos os anos em crianças e adolescentes menores de 15 anos. O comunicado foi divulgado no âmbito do Dia Internacional do Câncer Infantil.

Mais ação – A agência internacional de pesquisa sobre o câncer alertou para a necessidade de uma ação global conjunta para enfrentar o crescente desafio representado pela doença.

Taxas de sobrevivência – Embora o número de crianças com câncer seja muito menor, em comparação com a incidência geral da doença em adultos, as chances de sobreviver são muito maiores em crianças, segundo o CCI.

Taxas de sobrevida em países desenvolvidos – O instituto informou que as taxas de sobrevivência nos países desenvolvidos são, em média, de 84% e que esses números estão melhorando consistentemente, mesmo em áreas com menos recursos.

Diagnóstico – Os estágios iniciais do câncer infantil são muitas vezes difíceis de diagnosticar, especialmente porque os sintomas podem ser confundidos com doenças infantis comuns, como vírus e resfriados.

Pobreza – A campanha da CCI também mostrou uma disparidade no acesso ao tratamento para o câncer infantil em países de baixa e média renda, onde vivem 80% das crianças e adolescentes com câncer.

Acesso ao tratamento – Crianças e adolescentes na África, Ásia, América Latina e partes do Leste Europeu têm difícil acesso a medicamentos essenciais e cuidados especializados.

Localização – Por isso, a organização também disse que o local onde a criança reside acaba por determinar sua capacidade de sobreviver ao câncer infantil.

Tipos mais comuns de câncer infantil – As variações mais comuns da doença em crianças são: Leucemia Linfoblástica Aguda (ou Linfoide), Tumor de Wilms, Retinoblastoma, Neuroblastoma, Rabdomiossarcoma, Tumores do Sistema Nervoso Central, Tumores Ósseos Primários, Linfoma de Hodgkin e Linfoma Não-Hodgkin.

Leucemia – De acordo com a American Childhood Cancer Organization (ACCO), esse tipo de câncer afeta a medula óssea e o sangue. Constitui cerca de 30% de todos os casos de câncer infantil.

Leucemia – Os dois tipos mais comuns são a leucemia linfoblástica aguda (LLA) e a leucemia mieloide aguda (LMA). Ambas podem se espalhar rapidamente e requerem tratamento imediato.

Tumor de Wilms – Esse tipo de câncer pode afetar um ou os dois rins. É mais comum entre crianças de 3 e 4 anos de idade e responsável por 5% dos casos de câncer infantil.

Retinoblastoma – O retinoblastoma origina-se nas células da retina. É mais comum em crianças com menos de 2 anos de idade, exceto em casos raros em que crianças com mais de 6 anos podem ser afetadas. Representa cerca de 2% dos casos.

Neuroblastoma – O neuroblastoma é mais comum durante os dois primeiros anos de vida das crianças. Esse tipo de câncer, que representa cerca de 6% de todos os casos, pode aparecer em qualquer parte do corpo.

Rabdomiossarcoma – Esse tipo de câncer é encontrado em tecidos moles, por isso é mais comum em crianças. Origina-se de células que crescem nos músculos e representa cerca de 3% dos cânceres infantis.

Tumores do sistema nervoso central – Estes são os tumores malignos mais comuns em crianças após leucemia e linfomas. Os tumores da medula espinhal são menos comuns do que os do cérebro, tanto em adultos quanto em crianças.

Tumores cerebrais – Os tumores cerebrais representam cerca de 26% de todos os cânceres infantis. O tratamento e o prognóstico dependem do tipo exato e da localização do tumor.

Câncer nos ossos – O câncer ósseo primário cresce diretamente nos próprios ossos. É diferente do câncer ósseo metastático, que é um tipo de câncer que afeta outras partes do corpo, mas que se espalha para os ossos. O câncer ósseo primário representa cerca de 3% do câncer infantil. As variações mais comuns em crianças são o osteossarcoma e o sarcoma de Ewing.

Linfoma – Ele começa no sistema imunológico e é provável que seja encontrado nos gânglios linfáticos, amígdalas, timo ou baço. O linfoma é geralmente uma forma de câncer de crescimento rápido e requer tratamento imediato.

Tipos de linfoma – O linfoma de Hodgkin é responsável por cerca de 3% do câncer infantil e é mais comum em jovens adultos. O linfoma não-Hodgkin é responsável por cerca de 5% dos cânceres infantis e é mais comum em crianças mais novas.

Números preocupantes – O câncer infantil é a segunda principal causa de morte em menores de 15 anos, logo após mortes acidentais, de acordo com a ACCO.

Pesquisas – A organização alerta que a pesquisa para o desenvolvimento de novas opções de tratamento menos tóxicas não acompanhou o crescimento da doença.

Ainda não é suficiente – A ACCO observou que, dos mais de 100 novos medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA desde 1990, apenas dois foram desenvolvidos especificamente para tratar câncer infantil.

Otimismo – Muitas formas de câncer infantil são agora consideradas tratáveis, com taxas de sobrevida a longo prazo superiores a 80%, ou, em alguns casos, de até 90%.

Por outro lado – Algumas formas de câncer infantil ainda têm altas taxas de mortalidade e a maioria dos sobreviventes tem problemas de saúde de longo prazo.

Especialidade médica – O Instituto Nacional do Câncer ressalta que os cânceres em crianças nem sempre são tratados como os dos adultos. A oncologia pediátrica é uma especialidade médica voltada para o cuidado de crianças com câncer.

Tipos de tratamento – Os tipos de tratamento que uma criança com câncer receberá vão depender do tipo de câncer e em que estágio ele se encontra. Os tratamentos mais comuns são: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de células-tronco.

Pesquisa – O Instituto Nacional do Câncer alerta que todo caso e tratamento oncológico deve ser estudado, a fim de saber se o tratamento específico é considerado seguro e eficaz.

Testes – A maior parte dos progressos realizados na identificação de terapias curativas foi alcançada através de ensaios clínicos.

Efeitos colaterais – A ACCO enfatiza que as crianças enfrentam problemas únicos nos tratamentos contra o câncer. Crianças, quando comparadas aos adultos, podem responder de forma diferente às drogas utilizadas para controlar os sintomas.

A vida depois do câncer –

É essencial que os sobreviventes de câncer infantil recebam acompanhamento para monitorar sua saúde após o término do tratamento, enfatiza a ACCO.

Fontes: (ICCD) (ACCO) (NCI)

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