Profissão em crise, mas com caminhos de reinvenção

Advocacia enfrenta desafios, mas qualificação é o diferencial para driblar a crise

A advocacia brasileira vive um momento de transformação. O aumento expressivo no número de profissionais no mercado, a concorrência acirrada e as mudanças trazidas pela tecnologia têm impactado diretamente o exercício da profissão. Hoje, segundo dados da OAB, o país já ultrapassa a marca de 1,3 milhão de advogados ativos, um cenário que exige mais do que diploma: é preciso se reinventar.

Especialistas apontam que a crise na advocacia não está apenas na falta de oportunidades, mas na ausência de qualificação voltada às novas demandas da sociedade. A atuação do advogado moderno requer domínio de ferramentas digitais, atualização constante e uma visão multidisciplinar do Direito.

“Quem se capacita, encontra caminhos mesmo em meio à crise. A advocacia está mudando e o profissional precisa acompanhar essa evolução para se manter relevante”, destaca o presidente do Instituto CME Caruaru, o advogado Lucas Costa, um dos responsáveis pela realização do 2º Congresso de Direito, que acontece nesta quarta-feira (12), em Caruaru e traz como tema “Advocacia do Futuro: Direito, Inovação e Sociedade”.

O evento reunirá juristas, professores e profissionais renomados para discutir os rumos da profissão e as oportunidades que surgem com a transformação digital. Palestras, painéis e debates vão abordar desde o uso da inteligência artificial no Direito até estratégias para gestão de carreira e inovação na advocacia.

O Congresso de Direito do Instituto CME acontecerá no Teatro Difusora, em Caruaru, e promete ser um espaço de aprendizado e networking para quem deseja se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.