Eleições 2022: Raquel lidera em cenário sem Marília, diz Pesquisa Opinião para o governo de PE
Na nova pesquisa, quando o nome de Marília Arraes é posto, considerando um cenário quase que improvável, a candidatura do PT em faixa própria, a petista lidera com 23,1% e Raquel vem em segundo, com 15%. Na ordem seguinte, aparecem Geraldo com 9,9%, Miguel com 9,5%, Anderson com 7,7% e Gilson Machado com 1,2%. Brancos e nulos somam 16,7% e indecisos 16,9%.
No cenário em que o nome de Geraldo Júlio, do PSB, é substituído por Zé Neto, secretário da Casa Civil, Raquel Lyra permanece na liderança com 22,9% e Miguel Coelho é o segundo, com 13,6%. Anderson aparece com 10,4% e Gilson 2,3%. Brancos e nulos somam 24,5% e indecisos chegam a 24%. Já quando Zé Neto é substituído pelo ex-ministro José Múcio, Raquel lidera com 22,4%, Miguel se mantém em segundo com 13,3% e Anderson se mantém na casa dos 10%, desta feita com 10,2%, enquanto Gilson aparece com 2,3% e Zé Múcio com 5,3%. Brancos e nulos somam 23,1% e indecisos 23,4%.
Por fim, no cenário em que Fernandha Batista seria a candidata do PSB, Raquel se mantém à frente com 23,4% e Miguel em segundo, com 13,9%. Anderson aparece com 10,6%, Gilson 2,7% e a própria Fernandha se situa apenas com 0,7%. Brancos e nulos somam 23,7% e indecisos 25%.
No capítulo rejeição, Geraldo Julio é o que detém a maior taxa. Entre os que foram entrevistados, 14,9% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido por Anderson Ferreira, com 7,1%, Raquel Lyra, com 6,6%, Miguel Coelho, com 6% e Gilson, o menos rejeitado, com 4,4%. Entre os entrevistados ainda, 18,5% disseram que rejeitam todos e 42,5% disseram que não rejeitam nenhum dos nomes apresentados na cartela.
A pesquisa foi a campo entre os dias 16 a 20 de outubro, sendo aplicados dois mil questionários em 80 munícipios do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,5% e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares.
ESTRATIFICAÇÃO
Raquel Lyra tem seus melhores percentuais de indicação de voto entre os eleitores com renda familiar a cima de cinco salários (25,4%), entre os eleitores com grau de instrução superior (22,3%) e entre os eleitores na faixa etária de 16 a 24 anos (21,8%). Por sexo, 20,3% dos seus eleitores são homens e 19,6% são mulheres.
Já Geraldo Julio aparece melhor situado entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (17,6%), entre os eleitores com renda familiar até dois salários mínimos (15,1%) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (15,6%). Por sexo, 15,4% dos seus potenciais eleitores são homens e 13,6% são mulheres.
Miguel Coelho, por sua vez, tem melhores indicações de voto entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (18,7%), entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (13,2%) e entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (13,1%). Por sexo, 12,6% dos seus potenciais eleitores são mulheres e 12% são homens.
A pesquisa mostra ainda que Anderson Ferreira tem suas maiores taxas de indicação de voto entre os eleitores com grau de instrução superior (10,9%), entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (9,9%) e entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (9,7%). Por sexo, 9,1% dos potenciais eleitores dele são homens e 8,4% são mulheres.
Por fim, Gilson Machado tem suas melhores taxas de intenção de voto entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (2,8%), entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (2,3%) e entre os eleitores com renda familiar até dois salários (1,8%). Por sexo, 2,1% dos seus eleitores são homens e 1,3% são mulheres.
POR REGIÃO
À frente dos demais candidatos, Raquel Lyra tem seus maiores percentuais de intenção de voto justamente na região na qual é mais conhecida – o Agreste. Ali, 43,5% dos entrevistados disseram que votariam nela. Nas demais regiões, a tucana tem 16,4% das intenções de voto no Sertão geral, 15,1% na Zona da Mata, 10,4% na Região Metropolitana do Recife e 7,6% no Sertão do São Francisco.
Geraldo Júlio, por sua vez, aparece melhor onde também é mais conhecido, na RMR. Dos entrevistados no Grande Recife, 23,7% disseram que votariam nele. Nas demais regiões, sua pontuação foi a seguinte: Zona da Mata (15,8%), Agreste (5,4%), Sertão geral (5,8%) e Sertão do São Francisco (1,5%).
A mesma lógica de Raquel e Geraldo se aplica na pesquisa a Miguel Coelho. Oriundo do Sertão do São Francisco, região em que se localiza Petrolina, município que governa, ali ele tem nada menos do que 82,6% das intenções de votos dos eleitores. Nas demais regiões, a situação dele é a seguinte: Sertão geral (31,9%), Agreste (4,4%), Zona da Mata (5%) e Região Metropolitana (3,5%).
Igualmente cenário foi identificado para Anderson Ferreira. Na Região Metropolitana, onde está Jaboatão, município que governa, tem sua maior taxa de indicação de eleitores que votariam nele – 17,4%. Nas demais regiões, seus percentuais são os seguintes: Zona da Mata (6%), Agreste (1,4%) e Sertão geral (1,3%). No Sertão do São Francisco, não pontuou (0%).
Por fim, Gilson Machado tem 1,8% das intenções de voto entre os eleitores da Região Metropolitana, 1,8% do Agreste, 1,7% da Zona da Mata, 1,3% do Sertão geral e 0,8% no Sertão do São Francisco.
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