Produção avícola industrial pernambucana é destaque de entrevista em Domingo Rural e Esperança no Campo

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Genecy Mergulhao

A avicultura no Estado de Pernambuco vem enfrentando relevantes entraves em razão dos elevados preços do milho e da soja, principais insumos nos criatórios avícolas, o que tem causado problemas para muitos empreendedores do ramo.

Entrevistado no Domingo Rural e Esperança no Campo, o consultor e promotor de eventos no segmento, Eduardo José Valença de Macedo, detalha o momento enfrentado pela avicultura industrial naquele estado garantindo que os custos com a ração gira em torno de 70% a 80% na base da soja e do milho que perderam total controle com os preços altos o que tem feito com que muitos criadores deixem os sistemas de produção. “Seria importante que no Nordeste, onde os grandes produtores do sul já migram para nossa região, que lancemos projetos para fazer o que eles já faziam lá que é se dedicar a produção do milho e soja e com isso terão lucratividade melhor que lá”, explica aquele comunicador evidenciando o potencial que a região tem na avicultura, suinocultura e bovinocultura como consumidores desses dois insumos, milho e soja. “Temos ainda uma limitada comercialização das linhas desses produtos para o consumidor, mas temos expectativa de uma recuperação gradual com tendência de recuperar a parte de consumo de frango e ovos”, comenta dizendo acreditar que o ponto chave está no processo de organização dos pequenos e médios avicultores, em cooperativas e associações, na busca de programas institucionais e inclusão nos diversos mercados.  “É através de associações e cooperativas, o ponto chave está nessas articulações, é através delas que o pequeno e médio produtor vai começar a ter acesso a bancos, vai ter acesso aos serviços oferecidos por BNDES, Adagro enquanto Agência de Defesa Estadual para que possa estar regularizando as propriedades, ou seja, para que o setor possa está organizado, articulado e incentivado tem partir de um bom trabalho de uma cooperativa, de uma associação ou até de um sindicato”, explica.

Eduardo evidenciou o papel exercido pela Associação de Avicultores de Pernambuco com mais de 50 anos de trabalhos prestados à categoria e da Cooperativa dos Avicultores de São Bento do Una, município que hoje se destaca como o quarto maior produtor de ovos do Brasil e maior do Nordeste além de uma cooperativa de abate de aves caipira, em Petrolina, que juntas fazem Pernambuco ser forte na criação. “Essas três instituições têm trabalhado em suas áreas, mas sempre com o apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado onde, através dessa agência, foi criado a Câmara Setorial de Avicultura que é pra gente tentar ver quais são os problemas já que dentro da Câmara tem representante de todos os setores do governo federal, estadual, municipais de interesse, universidades, secretarias governamentais, pessoas que têm algo a ver com a avicultura para que os problemas sejam solucionados”, explica.

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Fonte: Stúdio Rural / Programa Domingo Rural

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